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Eu já me sentia devedor aos caras de fazer algo sobre eles aqui no blog. Me lembro do CD deles pela Bom Pastor, numa loja daqui de São Paulo. Oriundos do Estado de Santa Catarina, da Cidade de Criciúma, a banda começou com um trio e hoje, já sendo um quarteto – da esquerda para a direita – formada por Pimpas (Guitarra e Backing Vocal), Sopa (Guitarra e Voz), Samuka (Contra-Baixo) e Daniel (Batera), tem feito sua música desde fevereiro de 2004 já tendo uma galera fiel ao estilo musical da banda. Foi conversado com o Sopa nessa pequena entrevista e que depois você pode conferir o som nos links abaixo:
CS: Por que o nome Onix 8? O que tem haver o nome junto do numeral?
Sopa: Cara, como todas as bandas, passamos um pouco de trabalho para achar um nome legal e com sentido, o Tiago Pimpas chegou com esse nome em uma noite fria em Criciúma em seu apartamento cor-de-rosa e eu achei muito interessante pois tratava-se de uma pedra semi-preciosa negra. Sendo que, curto a cor preta que representa muito bem o rock, mas, achávamos que ainda faltava algo… O Dani curtia numeral, como o Blink 182 e eu já queria um “X” como o MxPx. Mas Onix já tinha um x, aí faltou o numeral, então escolhemos o “8”. Agora o por que do 8?! Aí, isso já é uma piada interna.
CS: A banda existe desde 2004 e essa é a formação atual. Existiram outros integrantes?
Sopa: A Onix 8 iniciou em 2004, mas antes de passar a ser a Onix 8 de fato, tivemos alguns amigos que participaram e contribuíram para que a banda existisse hoje. Durante muitos anos, fomos apenas eu, o Tiago e o Daniel em um longo e torturante caminho… Mas antes de lançarmos nosso primeiro CD, tínhamos um baixista chamado Samuel que hoje retorna a banda nos deixando na real formação original.
CS: Já vi que vocês fazem versões em português de bandas como Dogwood e MxPx. Quais as principais influências de todos da banda, ou seja, um ponto em comum?
Sopa: Bom, crescemos nos anos 90 e começamos a tocar no início dos anos 2000 em igrejas, bares, praças e em qualquer outro lugar que desse certo. Então, nossas influências basicamente as mesmas como: MxPx, Slick Shoes, New Found Glory, Dogwood, Blink 182 e Social Distortion (principalmente), mas tem uma porrada de banda que curtimos.
CS: Vocês estão nessa cena JCHC à muito tempo. Como, na visão de vocês, se encontra essa cena no Brasil que já tem mostrado sua cara?
Sopa: Sim, desde o começo da banda levantamos essa bandeira, o que eu vejo hoje como um erro. Erro por vivermos querer rotular as coisas e torná-las exclusivas, um pensamento mesquinho para quem quer falar de vida! Hoje eu não levanto mais placa alguma, porque somos o que somos, e, se acredito em Deus e Ele vive em mim, demonstro com atitudes e o resto é só “blá blá blá” e palavras não são atitudes de um punk rocker.
Vejo Bandas boas, pessoas boas, uma galera que curte muito, porém… Essa cena não existe, pois para uma cena existir, precisa mais que isso. Enumero:
1- As igrejas precisam deixar de serem inimigas e se unirem de verdade, afinal é o mesmo propósito;
2- Depois de se unirem, devem derrubar esse muro que supostamente as separam do mundo e não rotular mais música gospel e secular, sendo que Deus está em você e em suas atitudes e não no que você diz ser!
Infelizmente, todas as bandas de JCHC que existem são solitárias e guerreiras.
CS: Tem alguma projeção para um novo disco ou um “single”?
Sopa: Sim, falta muito pouco para sair ele, estamos quase com o bebê no colo (risos).
CS: Diga algo sobre Jesus para os leitores desse web zine.
Sopa: Sim, Jesus é bom, é brother parceiro, é justo, é doido, porque age de formas loucas em nossas vidas, é muito comunicativo, nós é que não percebemos e é tudo que você sonha na sua vida… Só não é otário de ninguém… Pense nisso… E toca o barco.
….
Bom, essa foi a entrevista com Sopa do Onix 8. Para conhecer mais da banda, nos links abaixo você pode conhecer a banda, escutar o som.
