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 Um livro que recebi por indicação por algum canal conservador, mas de suma importância para os que depositam esperança na política. Logo, por ser uma esperança política, não passa de uma imaginação totalitária como sugere o título do livro. A introdução é explicada pelo autor de como serão os capítulos e logo de cara já curti a frase de IRVING BABBITT em Democracia e Liderança: “Todos nós, em algum momento de nossa vida, já travamos contato com pessoas que se consideram rematados “idealistas”; porém, quando testadas, acabam se revelando sonhadores desastrosos”(pág. 24). O autor fala da decepção de um intelectual marxista que mais chamava atenção em sua estética do que em sua pretensa sabedoria de como enxergava a sociedade. Uma pessoa que buscava objetividade científica no que diz respeito à analise da totalidade das relações humanas. Sempre o papo de contradições do capitalismo, luta de classes, justiça social, reforma agrária e sociedade igualitária. É o sedutor mantra marxista e principal dogma da religião política responsável pelas grandes catástrofes do século XX. Sempre com apelo de querer viver um mundo mais justo, só que totalitário. E isso vemos no nazismo, fascismo, comunismo e socialismo. Um dos principais genocidas do séc. XX, Stalin, citava com orgulho a “luta de classes” num sistema que cachorros e pessoas brigavam por pedaço de pão. O amigo marxista do autor se decepciona porque ele entendeu que seu “mundo ideal” não funcionava diante da dor humana de uma senhora que aqueles que prometiam proteger e até mesmo ele, não faziam nada por isso. Um sistema que não entende a dor humana da Maria, do José e do João, prefere falar do bem da humanidade para fugir da responsabilidade individual de cada um. Lidar com política é lidar com pessoas reais e não com entidades abstratas. Elas prometem um mundo que não existe. O livro lida com aqueles falsos intelectuais que exigem a destruição da cultura e quem quer destruir a cultura, quer destruir o próprio ser humano. Frase “incontestável a posição privilegiada dos intelectuais, e que aqueles que tenham por ideal uma igualdade absoluta da humanidade, em todos os pontos de vista, devem forçosamente exigir a destruição da cultura”(pág.41). Esse é o pseudo intelectual. É o mesmo que destruir a Maria, o José e o João. Ele encara as pessoas como método e não como um ser singular. O pensamento marxista é fraco que ele fala da luta de classes, mas como seria uma sociedade sem classes? A ciência nunca foi capaz de explicar. O livro também apresenta a inclinação rousseauniana dos pais que nunca olham seus filhos como maus, mas com a bondade natural. A falta de preocupação deles com a sexualidade dos filhos. A redução dos abortistas que reduzem o embrião à um conjunto de células nada diferente de uma alface. Se eles acreditam que um embrião não é nada, logo, todo o ser humano não é nada. O ser humano tem etapas da vida desde o embrionismo, nascimento, consciência e por aí segue adiante. Na minha opinião pessoal, uma pessoa que se compara a um animal, que viva numa coleira como um, que não tem consciência de atos. Discurso fraco e falacioso. São pessoas que se reduzem a um mero experimento insignificante e acham que todos devem ser assim.

Aprendo que não há maior perigo para a liberdade humana do que o dogma político, o monopólio de um único grupo. Politica e “grande verdade” não combinam. Como eu tenho uma cosmovisão cristã, acredito que o cristão na política deva ser um propagador de justiça e não um relés moralista. Entenda, não sou contra a moral, pois ela põe um teor de certo e errado numa sociedade, pois entendo como religião justa  e humana o cristianismo, que embora seus representantes tenham cometido erros, não houve erro em Jesus. A Imaginação Totalitária e Política é idólatra, pois propõe a solução para todos os homens.

“Acreditamos com tanta força em certas ideias que já não conseguimos pensar na possibilidade de estarmos errados ou ceder em alguns pontos”. (pág. 175)

“Deste modo, por fim, pôde assumir aquele aspecto de revolução religiosa que tanto apavorou os contemporâneos, ou melhor, ela mesmo tornou-se uma espécie de religião nova – religião imperfeita, sem Deus, sem culto e sem outra vida, mas ainda assim inundou toda a Terra com seus soldados, apóstolos e mártires”. ALEXIS DE TOCQUEVILLE,  O antigo regime e a revolução pág. 234

Esse livro fala de Cristo já dando limites ao Estado quando ele disse “Dai a Deus o que é de Deus e a César o que é de César”. O homem numa era secular e niilista parou de perguntar pelo significado de sua existência, logo, tem se perdido em justiças sociais, levando sempre aquele lado rousseauniano em acreditar que todos os homens são bons, descartando a ideia do pecado.

“moderno idealismo político”.. “o agitador apela principalmente a ela quando instiga a multidão com suas imagens de felicidade que deverá sobreviver depois da destruição da ordem social vigente”. pg. 263

Por expectativas em tais pensamentos terminam em tédio e desilusão. O objetivo do totalitarismo é instaurar um governo onipotente como já disse Ludwig Von Mises, sem levar em conta o ser humano, pois temos consciência de nossa participação na vida e na sua finitude. A política não pode ser vista como redenção e apenas uma mediação relativa. É o que fazem aqueles que usam a violência para destruir propriedade privada e até pública para querer apresentar algo redentor. A teologia da libertação e acrescento o que não tem no livro, a da missão integral querem agregar a política do pobre. Para essas teologias que adotam abordagens irreconciliáveis com a noção de pobreza e a justiça seria algo como Jesus receber o pão ofertado por Satanás de braços abertos na “Tentação do Deserto”.
“a ideologia é a fórmula política que promete um paraíso terreno à humanidade; mas de fato, o que a ideologia criou foi uma série de infernos sobre a Terra”. pag. 234

Com tudo isso, não dá para apoiar tais pensamentos que são contraditórios em si, pensamentos totalitários que se acham acima do bem e do mal.

O livro tratou muito as questões acima, é de leitura simples que você lê 446 páginas tranquilo.


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